Ceux qui me connaissent savent
que je vais souvent au forro. Pour dire vrai, ce n’est pas souvent, ni peu... J’y
vais tout le temps, fatiguée ou pas, quelque soit le jour de la semaine. Parce
que c’est bon pour le mental, l’âme, le corps. Enfin, parce que j’aime ça, et
plus encore : j’adore. Il n’y a pas moyen que ce soit autrement.
Ceux qui fréquentent souvent un
lieu ont des histoires à raconter. J’ai dansé le forro deux ans à Paris avant
de venir à Belo Horizonte. Mais en deux ans de forro à Paris, je n’ai pas
cumulé autant de perles qu’au Brésil en moins d’un an.
Forro à Paris ! www.forroparis.com |
Voilà les meilleures perles du
forro de BH :
- Le
garçon qui trouve l’élastique de ma petite culotte sous ma robe, et qui joue
avec.
- Le
garçon qui me demande, sachant que je suis Française, si j’ai déjà été à la
Place du Pape, endroit touristique de la ville où il y a un joli point de vue,
mais aussi endroit réputé pour être un motel à ciel ouvert (voir mon post sur
les motels brésiliens).
- Le
garçon qui prend mon contact sur Facebook, et qui met sur son mur, heureux
d’avoir embrassé une Française : « Niveau international ! Vive
la France ! ».
- Le
garçon qui me demande ce que je vais faire après le forro et si réellement je
veux dormir toute seule.
- Le
garçon que je viens de connaître et qui m’appelle le lendemain en PCV (encore
répandu ici au Brésil, même si c’est peu utilisé).
- Les
garçons (et oui… plusieurs) qui me demandent sans plus ni moins
« célibataire ou mariée ? », sans même savoir mon nom, ni me
demander le traditionnel « ça va ? » local.
- Les
garçons (et oui… encore plusieurs) qui, avec une idée derrière la tête, volent
des bisous, des souffles dans le cou, des caresses dans les cheveux, et ainsi
de suite…
De par juste le fait d’écrire ces
anecdotes, j’explose de rire toute seule des complications par lesquelles je
suis passée pour me sortir de ces situations gênantes en terre latine et chaude !
Merci à Vagner d'avoir vérifié le portugais de ce post. Photo : archive personnelle.
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As “pérolas” do forró…
Quem me conhece sabe que vou bastante no forró.
Para dizer a verdade, não é bastante, nem pouco... Vou direto, cansada ou não,
qualquer dia da semana. Porque é bom para a mente, a alma, o corpo. Enfim,
porque gosto muito, e mais do que isso: adoro. Não tem jeito de ser diferente.
Quem vai muito num lugar, tem histórias para
contar. Dancei forró uns dois anos em Paris antes de vir para Belo Horizonte. Mas
em dois anos de forró em Paris, não vi tantas pérolas como no Brasil em menos de
um ano.
Eis as melhores pérolas do forró de BH:
- O
menino que acha o elástico de minha calcinha debaixo do meu vestido, e que fica
brincando com ele.
- O
menino que fica me perguntando, sabendo que sou Francesa, se já fui para a
Praça do Papa, lugar turistico da cidade onde tem ponto de vista lindo, mas
também lugar conhecido por ser um motel a céu aberto.
- O
menino que ganha meu contato no Facebook, e que coloca no mural dele, feliz de
ter beijado uma Francesa: “Nível internacional! Vive la France!”.
- O
menino que me pergunta o que vou fazer depois do forró e se eu quero realmente
dormir sozinha.
- O
menino que acabo de conhecer e que me liga a cobrar no dia seguinte.
- Os
meninos (é ísso... vários) que ficam perguntando sem mais nem menos “solteira
ou casada?”, sem nem saber meu nome, sem nem perguntar o tradicional “tudo
bem?”.
- Os
meninos (é ísso...vários de novo) que, com segundas intenções, robam beijos,
cheiro no cangote, carícias no cabelo, e assim vai...
Só de escrever essas anedotas, estou rachando
de rir sozinha de tanto aperto que passei para sair dessas situações
constrangedoras em terra latina e quente!
Obrigada a Vagner por ter conferido o português
desse post. Foto: arquivo pessoal.