Chaque Français a déjà dégusté
des tonnes de bon camembert au lait cru de vache de Normandie, au parfum
authentique et… parfois piquant…, initialement mis au point en 1791 selon la
légende par une fermière du village de Camembert (Basse-Normandie).
Le camembert doit être LE fromage
Français par excellence à l’étranger, et
certainement l’un des plus copiés au monde. Avec la baguette de pain, la
bouteille de vin et le béret, nous avons ici plusieurs symboles populaires
internationaux de la France.
Alors, en tant que Française en
manque de fromage français au pays de la cachaça (eau de vie de canne à sucre)
et du pão de queijo (petits pains au fromage typiques), j’ai décidé de reproduire
l’expérience avec un camembert importé.
Et je n’ai pas été si déçue que ça…
Nous connaissons tous le
camembert de marque Président, commercialisé en France par la société Lactalis,
vendu dans sa petite boîte en bois ronde.
Il se rapproche de celui qu’on
peut facilement trouver ici : au lait de vache pasteurisé « fabriqué
en France » et importé par la société Allfood Importação de São Paulo. Mais
l’emballage est très différent et peut choquer les puristes : boîte de
conserve en aluminium, en plus d’une petite boîte en carton extérieure et d’un
papier intérieur blanc. Pas question ici donc de tâter la marchandise en
ouvrant la petite boîte en bois ou d’y plonger son nez devant un voisin
abasourdi…
Une durée de conservation de 12
mois à compter de la fabrication (au lieu des 8-10 semaines d’affinage
traditionnels constatés en France) doit garantir un transport et un stockage
plus aisé.
Et voici le résultat :
croûte blanche identique, pâte en général bien plus ferme et standardisée,
moins crémeuse au cœur, goût relativement proche du camembert mi-affiné non
destiné à l’exportation, mais assez éloignée du produit affiné ou frais. Au
final, pas mauvais, globalement représentatif mais décevant pour les fins connaisseurs !
Au Brésil, on consomme aussi d’autres
fromages européens, parfois même produits localement : brie, mozzarella,
parmesan, gorgonzola, gouda, ricotta, etc.
Mais je me trouve ici dans l’Etat
de Minas Gerais, terre d’origine de fromages si savoureux !
Par ce post, sachez que le Brésil
interdit l’introduction de tout produit d’origine animale et végétale sans
autorisation préalable. Les fromages en font partie. Mes deux superbes morceaux
de comté extra frais ont été saisis à la douane suite à un scan des bagages à
la descente de l’avion…
Ce premier post « sur le
terrain » est un clin d’œil à la gastronomie Française et à ma chef brésilienne
préférée : Barbara !
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A minha degustação de
camembert francês importado
Cada francês já degustou
toneladas de saboroso camembert de leite cru de vaca da Normandie, com cheiro
autêntico e… as vezes irritante… inicialmente criado a partir de 1791, segundo
a lenda, por uma fazendeira da cidadezinha de Camembert (região da
Basse-Normandie).
O camembert se coloca como O
queijo francês por excelência no exterior, e com certeza um dos mais reproduzidos
pelo mundo. Posiciona-se com a baguete, a garrafa de vinho e a boina, como
símbolo popular internacional da França.
Então, como francesa carente de
queijo francês no país da cachaça e do pão de queijo, decidi reproduzir a
experiênçia com um camembert importado. E não fiquei tão decepcionada…
Todos os Franceses conhecem o
camembert da marca Président, comercializado na França pela empresa Lactalis,
vendido na pequena caixa de madeira redonda.
Aproxima-se muito do que se pode
encontrar também aqui no Brasil: outro queijo também fabricado em França,
com leite de vaca pasteurisado, e importado pela empresa Allfood Importação de
São Paulo. Mas a embalagem deste ultimo é muito diferente e pode chocar os
puristas: lata de alumínio, dentro de uma caixinha externa de papelão e de um
papel interno branco. Portanto, imposível de apalpar a mercadoria, como no
tradicional, abrindo a caixinha de madeira ou enfiando o nariz para avaliar o
produto, na frente de um vizinho estupefacto…
Preço local (produto da
foto): por volta de 40 reais, ou seja mais ou menos 15 euros! Preço na França
(produto genuíno): aproximadamente 4 euros.
No produto vendido localmente, o
prazo de conservação de 12 meses a partir da fabricação deve garantir um transporte e uma armazenagem
mais fácil (em vez dos 8-10 semanas de maturação habitual constatada na França).
Aí está o resultado: casca
branca identica, massa em geral bem mais firme et padronizada, menos cremosa no
centro, gosto relativamente perto do camembert semi-maturado que não é destinado
à exportação, mas bastante longe do produto maturado ou fresco. Afinal, não
chega a ser ruim, é representativo, mas um pouco decepcionante para o bom
conhecedor!
No Brasil se consumem bastantes outros queijos européios, até as vezes produzidos localmente: brie, mussarela,
parmesão, gorgonzola, gouda, ricota, etc.
Mas estou aqui em Minas Gerais,
terra dos queijos mineiros tão saborosos!
Graças a esse post, saibam que o
Brasil prohibe o ingresso de produtos de origem animal e vegetal sem
autorização prévia. Os quejos fazem parte. Os meus dois magníficos pedaços de
comté bem fresco foram embargados depois de minhas bagagens serem escâneadas na
saída no avião…
Esse primeiro post « no
campo » é um pensamento bem forte pra cozinha francesa e pra a minha chef brasileira
que eu adoro : Bárbara!